quarta-feira, 25 de julho de 2012

Recorde pessoal: 2 anos de namoro!

25 de julho de 2012, hoje Yasmin e eu comemoramos 2 anos desde o início do namoro. Como já é de meu costume publicar nossa vida privada um pouquinho de vez em quando, aqui está um desenho para registrar esta data.
Ainda convalescente de uma gripe que a derrubou por dois dias e duas noites, neste momento ela deve estar em cima da bicicleta, voltando do trabalho para cá. Assim que chegar, vamos abrir nosso presente que esperávamos desde antes do namoro: uma caixa enorme de LEGO que compramos hoje!

Minha namorada e companheira, que atura este careca há dois anos inteiros: Obrigado! Já devo ter escrito em algum bilhetinho anterior que: "a cada fio de cabelo que cai da minha cabeça, te amo um pouco mais", não é? Então é isso. Feliz 2 anos, Yaya!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Problemas com pombos?

Ah, os pombos! Essa praga urbana! Esses "ratos com asas"!

Essa é mais uma história de quando Yasmin e eu começávamos nossa jornada a dois. Nos primeiros dias de casa nova fomos torturados por dias, semanas. Todas as manhãs, bem cedo, lá estava ele, com seu barulhinho sutil e baixinho mas irritantemente persistente:

- Uuh... uuh... uuh...

Dormir tarde já não era nosso costume, e ainda não o é, mas acordar às 5:30, 6h da madrugada também já era demais! Começamos a articular nosso plano de vingança ou, se preciso, extermínio do bicho - que às vezes vinha acompanhado e fazia uma sinfonia mórbida em nosso telhado:

- Uuh-uuh... uuh-uuh... uuh-uuh...

Primeiro nos defendemos como pudemos, estressados logo no início do dia, levantávamos num pulo, xingávamos, batíamos palma, enxotávamos com água, álcool, inseticida, vassoura... cheguei a pedir uma escada enorme na construção ao lado de casa para subir no telhado e aplicar cola-pombo - quase morri!

Era ele ou eu.

Depois de tanta raiva, estresse e ressentimento acumulados, chegamos numa última opção: uma bexiga gigante com cara de pombo! Funcionaria como um espantalho, já que corujas são aves de rapina, inimigos naturais dos pombos.



... e quase funcionou! Mas venta muito em Atibaia então, na manhã seguinte, ela tinha estourado.
Então pensei em algo menos sofisticado, muito mais pobre mas não menos engenhoso - uma sacola plástica cheia de ar com cara de pombo! Ah, isso sim!


Mas como colocá-la e mantê-la lá em cima do telhado se o único acesso era pela janela? Amarrei numa cordinha um bloco de biscuit ressecado da Yasmin, só para fazer peso, e junto dele, a sacola. Depois era só jogar da janela para o teto antes de dormir, e retirá-la, puxando a corda, de manhã.

FUNCIONOU!

Uma semana depois e já nem precisamos mais jogar nada.

Até hoje descansamos em paz. De vez em quando vem um pombinho ou outro mas nada que nos incomode muito. Por vi das dúvidas, a sacola-espantalho-coruja continua guardada embaixo da pia.


Essa última é a versão "Ultimate" que ainda temos. A primeira furou por ser uma sacola de má qualidade.

Compartilhe essa informação de utilidade pública!
Fim.

sábado, 14 de julho de 2012

Como Yasmin e eu encontramos a PAZ?

Ora, numa loja de R$1,99!
Aconteceu assim:

Pouco depois de nos mudarmos para Atibaia, começando essa vida a dois que ainda perdura, íamos frequentemente àquelas lojinhas de utilidades para comprar uma coisinha ou outra para nossa casa nova.
Numa dessas ocasiões, encontrei um porta-CDs que era um pouco, não, extremamente brega: um coração vermelho de veludo com a palavra "paz" bordada, rendinha em toda a área do zíper e uma... ventosa? Para quê?

Então, chamei Yasmin de lado e pus o objeto na cestinha, só de farra, para ver o que ela acharia daquilo:

- Ei, Yaya, a gente precisa de um desses!
- Hein? Mas que droga é essa?

Já no caixa, a mocinha pegou nossa cesta e foi passando tudo com incrível velocidade. Só fomos perceber em casa que aquela "beleza" de porta CDs tinha vindo junto! Aqui está:

Pode descansar em PAZ que essa ventosa segura todos os CDs no vidro do seu carro!

Hoje ele serve mesmo para guardar antigos jogos do Playstation - no lugar mais fundo da gaveta.

terça-feira, 10 de julho de 2012

A Origem do Cômico

"Se for levado em consideração que, durante centenas de milhares de anos, o homem foi um animal acessível ao medo no supremo grau e que para ele tudo o que fosse repentino, inesperado, significava estar pronto a combater, talvez pronto a morrer, que mesmo mais tarde ainda, em regime de sociedade, toda a segurança repousava no esperado, na tradição em termos de opinião e de atividade, não devemos nos admirar que, diante de tudo que é súbito, inesperado, em palavras e em atos, quando se produz sem perigo nem dano, o homem fique aliviado, passe para o oposto do medo; o ficar trêmulo de medo, envolto em si próprio, se ergue rapidamente, se estende comodamente - o homem ri. É essa passagem de um medo momentâneo para um excesso de alegria de curta duração que se chama cômico. Pelo contrário, no fenômeno do trágico, o homem passa rapidamente de uma alegria excessiva e duradoura para um grande medo; mas, como entre os mortais, a grande alegria duradoura é muito mais rara que o motivo para ter medo, há muito mais cômico no mundo do que trágico; a gente ri muito mais vezes do que se comove."

Friedrich Nietzsche em "Humano, Demasiado Humano", 1878.